quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Qual a quantidade de carne que precisamos comer por dia ?

Não ouça os naturalistas, vegetarianos e radicais quando dizem que a carne faz mal. Isto não encontra respaldo em nenhum livro de Bioquímica, Imunologia e Nutrição. A carne contém proteínas animais que, processadas pelo nosso metabolismo, são "desmontadas" e remontadas nas proteínas enumeradas em nosso código genético.

Nossas enzimas (pequenas máquinas químicas) são proteínas, bem como nossos neurotransmissores (derivados dos precursores das proteínas, os peptídeos) e hormônios (tem natureza proteica). Portanto, sem as proteínas da carne (a fonte mais abundante e de fácil absorção).

Existem pessoas ensandecidas que incorporaram o discurso de que o leite também é fonte de proteínas, e que poderia substituir a carne como sua fonte destes componentes. Pudesse o leite substituir a carne como fonte de proteínas, ficaria o indivíduo carente da vitamina B12 e de Ferro. Então vem a indústria de laticínios e coloca Ferro e vitaminas no leite. Isto basta ?

Não, pois os constituintes das proteínas (aminoácidos) de que o ser humano precisa estão em maior quantidade e mais disponíveis principalmente na carne vermelha. Consumir leite na quantidade que poderia substituir os constituintes da carne implicaria em maior consumo de cálcio, gordura (no caso do leite integral) e de carboidratos. Após a idade adulta, os carboidratos do leite geram muitos gases intestinais.

Bem, então está estabelecido que precisamos das carnes como parte da alimentação OBRIGATÓRIA.

E a quantidade necessária ?

De acordo com os nutricionistas, uma pessoa deve consumir, por dia, o equivalente a 2g de carne por Kg de seu peso corporal. Daí veio a média de 150 a 200 g de carne por dia, pois consideraram o peso médio de um adulto como estando entre 75 e 100 Kg. Esta é uma média por excesso.

Imagine agora a quantidade de leite necessária para se substituir a carne, levando em conta a diferença de quantidade de proteína de ambos. A carne tem, em sua composição, 22g de proteína a cada 100g. Já o leite somente 3,28g. Imagine consumir 8 vezes mais do que a carne em leite, ou seja, para perfazer 150 g de carne, seriam necessários 8 x 150g = 1200g de leite. Não é muito para um dia (uns 4 ou 5 copos), mas é bem mais que o necessário de carne.

O feijão

O arroz com feijão já se provou ser uma ótima fonte de proteínas. No entanto, o mesmo dito para o leite, em termos de gases intestinais, se aplica ao feijão.

O ideal

O ideal, correto, é combinar as proteínas dos alimentos que são a sua fonte juntamente com legumes e verduras, como era prática desde o tempo de nossos avós.




terça-feira, 11 de outubro de 2011

O óleo hidrogenado de cozinha


Óleo de cozinha só serve para fazer sabão.

Era uma vez no tempo de nossos avós. Sim estes nossos avós que estão vivendo 80 a 93 anos, de bom humor, ainda fazendo umas caminhadas, poucas mas eretas, bem humoradas. Viviam cozinhando com aquelas latas de banha de porco.

Então veio a indústria e o marketing. Para fins de baixar o custo marginal, criar animais, principalmente o genioso e selvagem porco, foi técnica abandonada. As sementes, mais "mansas", que podiam ser cultivadas mais rapidamente, e que no fim basta-se fazer uma pequena pressão para que forneçam o seu óleo, foram bem mais promissoras.

Mas como fazer com que durassem mais tempo nas estantes dos supermercados ? Como óleo, substância química altamente transformável, não era possível. Entrou a Química. Sem entrar em detalhes de fórmulas, compreenda apenas que:


O óleo natural extraído de sementes contém trechos com "movimento" ou suscetíveis de se movimentar. Estes trechos, expostos à luz ou calor se alteram, estragando o óleo;
O óleo natural é hidrogenado, ou saturado. Em outras palavras, os processos químicos na indústria de óleo comestível injetam 2 átomos de hidrogênio em cada um dos trechos "móveis". O óleo fica "domesticado" e não estraga na estante;


Mas este óleo, já modificado, alterado em sua natureza de produto de semente, ao ser aquecido, tendo sua estrutura primeira modificada, vai atacar o seu coração. Ele é artificial.

A banha aumenta colesterol ? Sim. Basta você consumir pouca e fazer exercícios. Ela é animal, natural e compatível com as substâncias de proteção do seu corpo (exceto para alérgicos).

Explicando de outra forma

Um composto químico (como o óleo de que falamos), tem uma forma definida, como um banco onde sentamos. Quando ele é original, os quatro pés ficam nivelados e ele não balança. O assento também fica reto, pois ele é perfeito após ser fabricado.

Agora suponha que um dos quatro apoios que liga as pernas do banco umas às outras sofra uma rachadura que o rompe. O carpinteiro coloca dois apoios e os prega na frente e atrás deste apoio, para segurá-lo. Se alguém sentar com suavidade no banco, nada ocorre, ele fica firme. Mas se uma pessoa mais estabanada senta com brutalidade, os apoios podem ceder, e o banco vira para o lado, derrubando o "bruto" que nele sentou.

Assim é um composto químico, como o é o óleo de cozinha, ele é uma estrutura definida, que não pode receber "emendas". Se receber, é uma estrutura modificada, e o seu corpo vai sofrer as consequências a médio ou longo prazo.

O Marketing

Como o ser humano é muito sensível ao que ouve, as agência de propaganda simplesmente colocam umas famílias bonitas na tela da TV, com dentes brancos, sorrindo, se abraçando, brincando com o cachorro, bem vestidos, e fritando comida com este ÓLEO MORTAL. E o público, crédulo, que não busca o conhecimento, cai na mentira, igual bobo.

Conclusão

Use a banha de porco, ou gordura animal, com moderação, ou mesmo o azeite (óleo da semente da azeitona), e não acredite nas propagandas das multinacionais.